Da luz separa-me o tempo
Da dor separa-me a luz
Mordo a língua calado
Resignando a dorido momento
As trevas roubam-me a alma
Aos céus designo meu olhar
Noites de estrelas sem brilho
Noites frias fazem-me gelar
A dor ali bem pertinho
Assombra e não me respeita
Mordida língua a céu aberto
Coração rasgado e sangrento
Oro pedindo e clamando
Com vontade ruída a doer
Descalço e dispo-me de ti
Perdeu-se vontades de ser
Já não te sinto o cheiro
Ninguém me viu fugir
Pela escuridão me esgueiro
A luz é a minha alma a arder
Foi-se o mor verdadeiro
Baixei o fato guerreiro
Estendi-me no chão para morrer.
Autor: Alexandre Ferreira
Da dor separa-me a luz
Mordo a língua calado
Resignando a dorido momento
As trevas roubam-me a alma
Aos céus designo meu olhar
Noites de estrelas sem brilho
Noites frias fazem-me gelar
A dor ali bem pertinho
Assombra e não me respeita
Mordida língua a céu aberto
Coração rasgado e sangrento
Oro pedindo e clamando
Com vontade ruída a doer
Descalço e dispo-me de ti
Perdeu-se vontades de ser
Já não te sinto o cheiro
Ninguém me viu fugir
Pela escuridão me esgueiro
A luz é a minha alma a arder
Foi-se o mor verdadeiro
Baixei o fato guerreiro
Estendi-me no chão para morrer.
Autor: Alexandre Ferreira