quinta-feira, maio 17, 2007
Poeira do tempo
Prisioneiro do tempo
Sento-me num cantinho do meu quarto
Onde a luz não chega, encolho as pernas
E abraço-as enfiando a cabeça sobre os joelhos
Fecho os olhos e imagino como o mundo inteiro
Em silencio roda sem parar...
Imagino-te a ti somente com um manto de seda
Voando sobre as nuvens e acenando-me
Como se me convidasses a voar contigo.
Sinto-me seguro naquele recanto enrolado
Nada me faz mover. Acordo suado e cansado
Acordo deslindando-me daquele sonho.
Abro os olhos espreito pela janela estreita
Reparo que anos passaram... Fica o sonho sonhado
Fica uns pozinhos para juntar a poeira do tempo.
Alexandre Ferreira
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1 comentário:
Prisioneiros do tempo,
Prisioneiros dos sonhos...desejos que alentamos por muito tempo....
Mas um dia..deixamos de o ser.
E quando?Quando nosso sonho e desejo virar realidade.
Beijo
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