Loureiro verde loureiro
Seca seja a tua rama
Ainda não viste a obra
Já lhe querias por a fama
Loureiro verde loureiro
Loureiro da vaga preta
À fama ninguém se livra
Obra ninguém se meta
O passar o ribeirinho
Escorreguei, cai ao lodo
Eu não falo de ninguém
De mim fala o mundo todo
O passar o ribeirinho
Quebrei a minha viola
Apanhei os cavaquinhos
Para fazer outra nova
O atravessar o ribeirinho
Escorreguei, molhei a meia
Tanto custaram a Deus
A bonita como a feia
Sei um saco de cantigas
Ainda mais uma taleigada
Se as canto hoje todas
Amanhã não canto nada
Minha maçã coradinha
Picada de rouxinol
Se não eras picadinha
Eras linda como o sol .
Seca seja a tua rama
Ainda não viste a obra
Já lhe querias por a fama
Loureiro verde loureiro
Loureiro da vaga preta
À fama ninguém se livra
Obra ninguém se meta
O passar o ribeirinho
Escorreguei, cai ao lodo
Eu não falo de ninguém
De mim fala o mundo todo
O passar o ribeirinho
Quebrei a minha viola
Apanhei os cavaquinhos
Para fazer outra nova
O atravessar o ribeirinho
Escorreguei, molhei a meia
Tanto custaram a Deus
A bonita como a feia
Sei um saco de cantigas
Ainda mais uma taleigada
Se as canto hoje todas
Amanhã não canto nada
Minha maçã coradinha
Picada de rouxinol
Se não eras picadinha
Eras linda como o sol .
Esta é uma parte somente dos versos que minha mãe se lembra...
Em breve outros tantos publicarei
Mãe um beijo e o meu muito obrigado
Desta forma eles nunca se perderão.