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quinta-feira, julho 14, 2011

Conheces o medo I

Introdução
Vou postar aqui durante uns dias, um texto meu que não aconselho que seja lido por pessoas fracas ou sensíveis.
É algo que contem cenas de terror, mesmo sendo tudo pura invenção, mesmo assim ainda pode causar insónias...

BOA LEITURA

CAPITULO 1

-Já conhece o medo? – Penso que da forma que estou pensar, ainda ninguém o viu.
Os ratos vagueiam pelos cantos da rua, o asfalto ainda bem quente do dia de sol que se fez sentir, chiam e param de nariz empinado como quem procura desvendar qual os temperos usados num odor culinário que ondula e se despista por alguma fenda de janela mal fechada. Essa dança comum dos roedores nocturnos que limpam a via de resíduos deixados por humanos beras. Esses bichos que para muitos são autênticos monstros, para mim não passam do que eles são mesmo! Roedores destemidos e atentos.
- Uma sombra estendia-se com cada passo que era dado e se afastava de um candeeiro para entrar no foco do próximo. Não era um passo normal, mas sim um passo bem acelerado! Afinal ó pernas para que vos quero! Se estás a ser perseguido? – Quando jeito daria ter um amigo por perto que desviasse a atenção e fosse lesto a correr. Não digo que estava num beco sem saída! Mas digo que todos os que o viram entrar já não o viram sair… Num canal de televisão, um dia um psicólogo falava de pessoas que tinham a mania da perseguição. E olhando bem, se é que é possível imaginar! Uma coisa é certa. Eu vi com meus olhos.
Corria de olhos bem arregalados e o medo bem patente na expressão do rosto.
Seria mesmo mau da minha parte descrever pormenores da fera que corria atrás. Não existe uma palavra que com ela se possa descrever tão feioso monstro. Não era nem grande sequer! Não tinha olhos no meio da testa, para falar verdade nem sei ao certo se tinha olhos. Mas uma coisa tinha de certeza; Tinha um bafo nojento, um cheiro medonho a cadáver saia daquela garganta enorme em relação ao tamanho do bicho.
Parecia que devorava seres humanos inteiros, começando pela cabeça.
O ratão foi crescendo com cada passo lesto que dava atrás de sua vitima… os passinhos da ratazana que nem era capaz de distinguir, agora pareciam batidas de tambor no asfalto ali logo atrás de mim! Ou estaria ele a dezenas de metros e o meu medo era tanto
Que já o fazia tão perto?

Continua muito em breve...

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