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sexta-feira, dezembro 23, 2005

O que de ti resta


Diz-me!
Para quê o luar?
se tu não és minha...
Estrelas perdem brilho
e eu sentado na praia,
contemplo a andorinha!
Percebi que teu dono
eu jamais poderei ser.
O sol já não brilha
as andorinhas partiram
e tu partiste com elas...
Meus anseios confirmados
e o que resta, não basta!
No vazio deixado por ti
um novo vulcão se formou
e arrasou meus sentidos.
Hoje ser flor não basta
flor que já não encanta
dar-te a mão, um beijo só!
Qual vulcão? Qual trovoada?
Um relampago perfura-me
e de mim jorra bem quente
vermelho e efervescente!
Diz-me, será sangue?
Serás tu, igual para todos.
Apagas a luz em mim somente!
Tu és a flor que sobrou...

Autor, Alexandre ferreira

5 comentários:

Maria Carvalho disse...

Gosto, Alex. Claro que gosto. Geralmente eu gosto do que tu escreves, porque eu sei que quando escreves tu sentes e isso é o que importa...os sentimentos que passam a escrita e nos aliviam um pouco. Ich bin hier. Beijinhos.

Anónimo disse...

muito texto para pouco tempo!beijos da alemanha!dos goncalves

Maria disse...

Alexandre, revelas-te nas palavras que escreves. Gosto de te ler.
Um beijo grande

Anónimo disse...

Este poema está magnifico! Adorei!
Aproveito para te desejar bom ano novo cheio de coisas boas!

Anónimo disse...

ahh mt obrigada pela visita .. tou a ver que tives t a fazer o reatorio todo do meu perfil e cenas do genero
fiko felix por teres gostado do meu espaço lolix
so tenho um contra.. o perfil e demasiado em baixo.. deveria estar logo no inicio para que as pessoas saibam logo kem e o administrador deste espacinho..mas pronto sao gostos .. gostei do post .. tem um resto de uma optima semana

Menina bonita